O que acontece na noite de 5 de novembro
A segunda superlua do ano deve ser observada no Brasil na quarta-feira, 5 de novembro. A Lua cheia passará mais próxima da Terra, no ponto chamado perigeu, o que a faz parecer um pouco maior e mais brilhante que o habitual.
De acordo com análise da redação do Noticioso360, com base em dados de institutos e observatórios, o fenômeno será visível a olho nu em muitas regiões do país, desde que o céu esteja limpo e sem nuvens altas.
Por que a Lua parece maior
A superlua não é um evento raro, mas ocorre quando a Lua cheia coincide com o perigeu — o ponto mais próximo da Terra em sua órbita elíptica. A redução na distância pode chegar a dezenas de milhares de quilômetros, mas o aumento aparente no diâmetro é sutil para observadores casuais.
Pesquisadores e observatórios consultados explicam que a diferença física no tamanho é pequena; a percepção de “Lua gigante” costuma ser potencializada por uma ilusão óptica quando o satélite está próximo ao horizonte.
Horários e efemérides: verifique localmente
O momento de máxima aproximação (perigeu) e o horário do nascer e do pôr da Lua variam conforme o fuso horário e a longitude de cada cidade. Por isso, a hora exata em que a Lua atinge o perigeu pode diferir de um município para outro.
Recomendamos consultar efemérides locais e aplicativos confiáveis de astronomia, além das tabelas fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) ou pelo Observatório Nacional, para confirmar o horário exato na sua localidade.
Exemplo prático
Em capitais com fuso de Brasília (UTC-3), a Lua pode nascer algumas horas antes ou depois do perigeu; em pontos com fuso diferente, o ápice pode ocorrer durante a madrugada ou já no amanhecer. Confirme o horário para planejar a observação.
Como observar: dicas práticas
Escolha um ponto com horizonte aberto e reduzida poluição luminosa. Locais altos ou com visão desobstruída do leste e do oeste facilitam a percepção do fenômeno.
Além disso, use binóculos ou uma câmera com zoom para captar mais detalhes e registrar o evento. Um tripé ajuda a estabilizar imagens longas e reduzir tremores.
Se pretende fotografar, experimente diferentes exposições: a Lua cheia pode saturar o sensor em fotos com exposição longa, portanto ajuste ISO e tempo de obturação para preservar detalhes da superfície.
O que não esperar
Não há qualquer risco físico associado à superlua. O fenômeno é natural e previsível, sem impacto direto sobre estruturas ou marés além das variações habituais causadas pela Lua cheia.
Também é comum a circulação de informações imprecisas em redes sociais sobre efeitos extraordinários; consultamos observatórios e institutos científicos e não há evidências que sustentem alegações alarmistas.
Condições que interferem na observação
Poluição luminosa em áreas urbanas pode dificultar a percepção das sutis diferenças entre uma superlua e uma lua cheia comum. Nebulosidade, fumaça e nuvens também bloqueiam a visualização.
Portanto, para uma experiência melhor, procure locais afastados das luzes da cidade e verifique a previsão do tempo na noite do dia 5.
Recursos e ferramentas recomendadas
Aplicativos de efemérides lunares, como Stellarium, SkySafari ou recursos dos próprios observatórios, informam horários de nascente, poente, fase e distância da Lua para a sua posição geográfica.
O INPE e o Observatório Nacional costumam publicar tabelas e guias práticos em seus sites com horários e explicações técnicas acessíveis ao público.
Diferentes enfoques na imprensa
Ao cruzar reportagens recentes, a redação do Noticioso360 identificou consistência nos elementos centrais: a data do evento, a definição de superlua e a necessidade de céu limpo. Diferenças aparecem na apresentação de horários e nas recomendações locais.
Enquanto alguns veículos valorizam o apelo visual e convidam o público a observar, outros aprofundam a explicação orbital e quantificam a distância em quilômetros. Aqui, priorizamos um resumo prático para quem deseja assistir ao fenômeno.
Recomendações finais para observadores
1. Verifique o horário do perigeu para sua cidade por meio de efemérides; 2. Escolha um local com horizonte desobstruído; 3. Leve binóculos ou câmera com zoom; 4. Cheque a previsão do tempo na véspera.
Em áreas com muita névoa ou cobertura de nuvens, considere deslocar-se para pontos mais elevados ou menos poluídos para aumentar as chances de observação.
Fechamento e perspectiva
A superlua de 5 de novembro é um evento acessível à população que combina beleza esteticamente perceptível com explicações científicas simples. Não há impactos físicos extraordinários para a Terra.
Analistas e divulgadores de ciência destacam que fenômenos como este contribuem para o interesse público pela astronomia, estimulando observações comunitárias e educação científica nas próximas temporadas de eventos celestes.
Fontes
- Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) — 2025-11-03
- Observatório Nacional — 2025-11-03
- NASA — 2025-11-02
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Conteúdo verificado e editado pela Redação do Noticioso360, com base em fontes jornalísticas verificadas.

