Uma mulher de aproximadamente 65 anos foi descoberta com sinais de vida dentro de um caixão no templo Wat Rat Prakhong Tham, em Nonthaburi, na região metropolitana de Bangkok, na Tailândia, momentos antes do início de uma cerimônia de cremação.
Segundo análise da redação do Noticioso360, com base em reportagens da Reuters e da BBC Brasil, a administração do templo confirmou o episódio e equipes locais prestaram atendimento imediato à vítima.
O que ocorreu no templo
De acordo com funcionários do templo e relatos de moradores, o corpo havia sido levado para o ritual após a declaração de óbito pela família. Ao iniciar os procedimentos práticos que antecedem a cremação, os trabalhadores perceberam movimentação dentro do caixão e acionaram socorro.
A mulher foi retirada do caixão e recebeu atendimento inicial no local. Fontes locais indicaram que foram detectados sinais vitais, embora as descrições sobre o estado clínico variem entre os relatos levantados pela redação.
Contradições e investigação
Segundo o comunicado divulgado pela administração do templo, houve “desacordo” entre a hora declarada do óbito e a constatação de sinais de vida durante o preparo da cerimônia. Familiares acompanharam o atendimento e as autoridades de saúde locais foram informadas para investigação.
Em muitos casos reportados internacionalmente, divergências como essa podem decorrer de diagnóstico prematuro, interpretação equivocada de sinais clínicos ou falhas na documentação. A apuração do Noticioso360 aponta para a necessidade de investigação formal por parte dos órgãos de saúde de Nonthaburi para esclarecer se houve erro médico, administrativo ou outro fator envolvido.
O atendimento e o encaminhamento
Fontes locais disseram que a mulher recebeu primeiros socorros no próprio templo antes de ser encaminhada a uma unidade de saúde para exames mais detalhados. Relatos variam quanto à gravidade do quadro e à confirmação da origem dos sinais vitais.
Até o momento, a redação não obteve posicionamento final do hospital que teria atendido a paciente. As autoridades locais informaram que um inquérito será aberto para verificar os procedimentos adotados desde a emissão do atestado de óbito até o transporte e guarda do corpo no templo.
Contexto e precedentes
Casos semelhantes já foram documentados em outras partes do mundo, especialmente onde protocolos de confirmação de óbito são menos padronizados ou quando a documentação médica é insuficiente. Especialistas consultados informalmente pelo Noticioso360 destacaram a importância de checagens padronizadas, formação continuada de profissionais e registros digitais que permitam auditoria posterior.
“É essencial garantir que haja dois ou mais sinais inequívocos de óbito e documentação clara antes de qualquer deslocamento ou cerimônia. Procedimentos padronizados reduzem o risco de erros trágicos ou constrangedores”, explicou um médico legista ouvido pela reportagem.
Impacto para famílias e instituições religiosas
Além do risco clínico, episódios como esse geram forte impacto emocional para familiares e questionamentos sobre a responsabilidade das instituições que realizam funerais. Templos e funerárias são recomendados a adotar rotinas de verificação mais rígidas, incluindo a presença de testemunhas independentes e registros fotográficos ou digitais no momento da recepção do corpo.
Reações e repercussão pública
Moradores da região publicaram vídeos e declarações nas redes sociais, e a história ganhou atenção internacional após divulgação por veículos como Reuters e BBC Brasil. A administração do templo afirmou que está colaborando com as investigações e que iniciou procedimento interno para apurar como o erro — caso seja confirmado — ocorreu.
Organizações que atuam em defesa de direitos dos pacientes e do consumidor já sinalizaram interesse em acompanhar o caso, citando a necessidade de garantias legais para evitar reincidência.
Projeções e medidas esperadas
Autoridades de saúde locais devem esclarecer se houve falha no atestado de óbito, erro na avaliação clínica ou outra circunstância que justifique a detecção tardia de sinais vitais. Dependendo dos resultados, pode haver recomendações formais sobre protocolos e possíveis responsabilizações administrativas ou criminais.
Especialistas sugerem que a adoção de checklists padronizados, exames mínimos obrigatórios antes da declaração de óbito e registros eletrônicos podem reduzir ocorrências semelhantes no futuro.
Fontes
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Conteúdo verificado e editado pela Redação do Noticioso360, com base em fontes jornalísticas verificadas.
Analistas apontam que episódios envolvendo protocolos de confirmação de óbito tendem a pressionar por mudanças nas normas e práticas funerárias nas próximas semanas.

