Cinco mudanças simples nas configurações reduzem riscos de invasão e proteção de dados pessoais.

Cinco mudanças simples nas configurações reduzem riscos de invasão e proteção de dados pessoais.

Como pequenas mudanças podem proteger seu celular

Usuários de smartphones podem reduzir consideravelmente o risco de invasões com ajustes simples nas configurações e mudanças de comportamento. A exposição costuma ocorrer por falhas exploradas por atacantes, permissões excessivas de aplicativos ou uso de redes públicas.

Segundo análise da redação do Noticioso360, com base em informações do G1, BBC Brasil e Reuters, cinco medidas práticas e de baixo custo se destacam por combinar eficácia e facilidade de implementação.

1. Fortaleça o bloqueio de tela

Configure um PIN ou senha suficientemente longa e complexa. Prefira, quando possível, adicionar biometria (impressão digital ou reconhecimento facial) como camada adicional.

Evite padrões óbvios e senhas curtas. Ative o bloqueio automático com tempo curto (por exemplo, 30 segundos a 2 minutos) para reduzir a janela de ataque caso o aparelho seja perdido ou furtado.

2. Mantenha sistema e apps atualizados

Atualizações do sistema operacional e de aplicativos frequentemente corrigem vulnerabilidades que podem ser exploradas por invasores. Configure atualizações automáticas e instale patches de segurança assim que forem disponibilizados.

Desconfie de notificações que prometem atualizações via links não verificados; sempre prefira as atualizações via lojas oficiais (Play Store, App Store) ou pelas configurações do sistema.

3. Revise permissões e remova apps desnecessários

Verifique quais aplicativos têm acesso à câmera, microfone, contatos e localização. Muitos apps pedem permissões que não são essenciais; revogar acessos reduz a superfície de ataque.

Exclua apps que você não usa — além de ocuparem espaço, podem deixar de receber atualizações e virar vetor de infecção. Em sistemas Android, revise permissões por grupo (localização, armazenamento, etc.). No iPhone, limite a coleta de dados por app quando possível.

4. Use autenticação de dois fatores e gerenciadores de senha

Ative 2FA em contas críticas (e‑mail, bancos, redes sociais). Prefira apps de autenticação ou chaves físicas; o SMS é melhor que nada, mas pode ser alvo de interceptação por troca de SIM.

Um gerenciador de senhas ajuda a criar credenciais únicas e complexas para cada serviço, reduzindo o risco associado ao reuso de senhas. Combine 2FA com senhas fortes para camadas múltiplas de proteção.

5. Evite redes Wi‑Fi e Bluetooth não confiáveis; considere VPN

Não se conecte a redes públicas abertas sem proteção. Se precisar usar, prefira uma VPN confiável para criptografar o tráfego entre o aparelho e a internet.

Mantenha Bluetooth e recursos de compartilhamento desativados quando não estiverem em uso. Evite acessar contas sensíveis em redes desconhecidas e confirme sempre que o portal da rede pública é legítimo antes de inserir credenciais.

Complementos práticos e comportamentais

Especialistas consultados também recomendam não fazer jailbreak ou root no aparelho: essas operações removem proteções fundamentais do sistema e aumentam a vulnerabilidade.

Ative recursos de localização remota e apagamento de dados (como “Buscar iPhone” ou “Encontrar meu dispositivo Android”). Mantenha backups regulares e, quando possível, criptografados, para proteger informações em caso de perda ou ataque.

Boas práticas contínuas

Monitore notificações de segurança das suas contas e revise com frequência as sessões ativas (em e‑mail, redes sociais e serviços bancários). Desconecte dispositivos que não reconhece e altere senhas caso note atividade suspeita.

Confronto das recomendações

A apuração do Noticioso360 cruzou orientações do G1, BBC Brasil e Reuters. As recomendações são amplamente convergentes: fontes nacionais tendem a focar em práticas diretas para o usuário, enquanto veículos internacionais contextualizam riscos técnicos, como exploração de falhas e interceptação de redes.

A principal diferença observada é o nível de detalhe técnico. Reportagens internacionais costumam descrever vetores de ataque avançados (por exemplo, exploits zero‑day), ao passo que matérias brasileiras enfatizam dicas práticas e de fácil implementação.

O que fazer agora

Verifique imediatamente o bloqueio do seu aparelho, ative atualizações automáticas e revise permissões dos aplicativos. Ative 2FA onde estiver disponível e evite conexões públicas sem VPN.

Usuários que lidam com informações sensíveis — como jornalistas, ativistas e profissionais de TI — devem considerar camadas extras de segurança, como chaves de autenticação física e dispositivos separados para comunicações críticas.

Projeção e tendência

O cenário de segurança é dinâmico: novas vulnerabilidades podem surgir e novos vetores de ataque podem aparecer. Analistas apontam que a adoção crescente de autenticação multifator e VPNs tende a reduzir incidentes comuns, mas grupos especializados podem forçar a evolução das defesas nos próximos meses.

Fontes

Veja mais

Conteúdo verificado e editado pela Redação do Noticioso360, com base em fontes jornalísticas verificadas.

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