China promete retaliação às tarifas extras dos EUA

China promete retaliação às tarifas extras dos EUA

Em 12 de maio de 2019, a China oficializou sua intenção de retaliação caso os Estados Unidos coloquem em prática a proposta de aumentar para 100% as tarifas sobre produtos chineses.

A escalada na guerra comercial, que já vinha crescendo desde 2018, ganhou um novo capítulo com essa ameaça de tarifas adicionais feitas pelo governo Trump. Em resposta, Pequim reforçou seu posicionamento, anunciando que irá tomar medidas equivalentes para defender seus interesses nacionais.

O Ministério do Comércio da China, por meio de seu porta-voz, destacou que as ações dos EUA são unilaterais e forçaram a China a implementar restrições estratégicas nas exportações de minerais e matérias-primas essenciais. Esses recursos são vitais para indústrias avançadas, como tecnologia e defesa.

Essa disputa comercial é marcada por tarifas recíprocas e restrições que afetam cadeias globais de suprimentos e o equilíbrio do comércio internacional. Vale lembrar que, anteriormente, as tarifas americanas sobre produtos chineses variavam, mas o salto para uma taxa de 100% representaria uma escalada considerável no conflito.

Curiosamente, a guerra comercial entre EUA e China trouxe à tona questões como propriedade intelectual, segurança nacional e a complexa balança comercial entre as duas maiores potências econômicas do mundo.

As negociações, apesar de várias rodadas iniciadas em 2018, ainda não encontraram um ponto definitivo para reduzir tensões e eliminar tarifas. Enquanto isso, as medidas se intensificam, ressaltando a dificuldade de um acordo rápido.

Como exemplo internacional, a União Europeia também já enfrentou tensões comerciais com os EUA, adotando retaliações após imposições tarifárias, mostrando que essas guerras comerciais têm impacto global e repercussões para diversas economias.

Ao final, a data de 12 de maio de 2019 ficará registrada como o momento em que a China afirmou com clareza sua disposição para reagir firmemente às tarifas americanas, sinalizando que a disputa comercial continuará em ritmo acelerado.

Fontes:

CNN Brasil

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