Semifinal consagra três concorrentes e provoca debate sobre votos
A semifinal do Dança dos Famosos 2025, exibida no domingo (30), confirmou Silvero Pereira, Wanessa Camargo e Manu Bahtidão como os três participantes que seguem para a decisão marcada para 7 de dezembro.
Segundo levantamento da redação do Noticioso360, que cruzou coberturas ao vivo e reportagens dos principais veículos, os nomes dos classificados convergem entre as fontes consultadas, mas as interpretações sobre o caráter de “surpresa” das eliminações variam.
Como foi a noite
No palco, as apresentações dos finalistas foram recebidas com elogios da comissão técnica e boa repercussão nas redes sociais. Silvero Pereira foi assinalado pela versatilidade e musicalidade; Wanessa Camargo, pela regularidade e evolução ao longo da temporada; e Manu Bahtidão, pela energia e conexão com a plateia.
As notas dos jurados somadas ao voto popular definiram as pontuações que levaram à classificação. A própria mecânica do quadro — que combina avaliação técnica com apelo do público — voltou a ser determinante, reforçando a imprevisibilidade do resultado quando essas duas dimensões não caminham juntas.
Desempenhos e critérios
Em termos técnicos, jurados destacaram aspectos como postura, limpeza de passos e expressão. Em comentários ao vivo e em notas publicadas, críticos de dança apontaram a execução de figuras complexas por Silvero e a melhora consistente de Wanessa nas últimas apresentações.
Manu teve a apresentação mais festejada pelo público, com reações imediatas na plateia e picos de engajamento nas redes sociais, fator que costuma influenciar o balanço final quando as pontuações ficam próximas.
Eliminações e reações
A saída de David Júnior e Jaque Paraense atraiu atenção e dividiu opinões. Algumas coberturas, especialmente as que acompanharam o histórico de notas, ressaltaram que David vinha recebendo avaliações oscilantes, o que o deixou vulnerável apesar do carisma.
Por outro lado, reportagens e comentaristas lembraram que Jaque Paraense havia sido elogiada em episódios anteriores, o que levou parte do público e da imprensa a interpretar sua eliminação como uma surpresa. A diferença entre avaliação técnica e votação popular apareceu novamente como explicação recorrente.
Contexto das divergências
As variações entre veículos se deram mais na ênfase do que nos fatos: todas as coberturas confirmaram os nomes dos classificados e as datas. A divergência maior foi interpretativa, sobre se a eliminação seria previsível a partir das notas ou se representou um choque diante da percepção crítica.
Comentadores especializados lembraram que programas com votação popular podem produzir resultados que parecem contradizer a avaliação técnica. Ou seja, desempenho elogiado pelos jurados não garante imunidade quando o voto do público segue outro critério.
Notas, votação e transparência
As produções do programa divulgaram as somas das notas e os percentuais de votação conforme o padrão adotado nas últimas temporadas. Não foram encontradas evidências de irregularidade ou comunicações oficiais que contestem os resultados apresentados pela produção.
Fontes consultadas por esta redação apontaram que, embora as notas ofereçam uma base técnica, o peso do voto popular continua a ser fator decisivo em empates ou proximidade de pontuação. Essa combinação tende a privilegiar concorrentes com forte engajamento em redes e presença midiática.
O que muda para a final
Com a definição dos três finalistas, a expectativa se volta para a decisão do dia 7 de dezembro. A final deve privilegiar números com maior apelo do público, ao mesmo tempo em que jurados podem dar preferência a execução e repertório técnico.
Participantes que souberem equilibrar performance técnica e estratégia de engajamento digital chegam com vantagem. A temporada reforça a noção de que domínio do palco e conexão com o público são habilidades complementares e essenciais para vencer.
Projeções e tendências
Analistas de entretenimento ouvidos nas coberturas preliminares estimam que a final terá forte disputa entre nomes que combinam tradição musical, visibilidade e capacidade de mobilizar público online. A tendência é de que artistas com base de fãs ativa e bons números de execução apresentem vantagem.
Além disso, especialistas sugerem que votações em programas ao vivo continuam a refletir não apenas técnica, mas também narrativas pessoais e trajetória do artista ao longo da temporada — fatores que costumam pesar em decisões apertadas.

