Última superlua de 2025 ocorre em 4 de dezembro

A Lua Cheia próxima ao perigeu ficará mais brilhante e aparentará maior na noite de 4 de dezembro.

Última superlua do ano será visível em grande parte do Brasil

A última superlua de 2025 acontecerá na noite de quinta-feira, 4 de dezembro, quando a fase de Lua Cheia coincidirá com um ponto mais próximo da Terra na órbita lunar, conhecido como perigeu. Observadores em locais com céu limpo poderão perceber um disco lunar ligeiramente maior e mais brilhante do que o habitual.

De acordo com cálculos astronômicos, a distância entre a Terra e a Lua nessa ocasião deve ficar em torno de 357 mil quilômetros, o que coloca o fenômeno entre os mais próximos do ano. A visibilidade será ampla no território brasileiro, mas dependente das condições meteorológicas e da poluição luminosa local.

Segundo análise da redação do Noticioso360, com base em dados públicos da NASA e do TimeandDate, o evento não representa qualquer risco geofísico para o planeta. Autoridades e especialistas consultados destacam que a superlua é, em grande parte, um atrativo para observação e fotografia.

O que é uma “superlua”?

A expressão “superlua” é usada popularmente para descrever Luas Cheias que ocorrem próximas do perigeu lunar. Tecnicamente, trata-se da coincidência entre a fase de Lua Cheia e a proximidade da Lua em sua órbita elíptica.

Em termos visuais, observadores podem notar diferenças de alguns por cento no diâmetro aparente e um aumento de brilho. No entanto, essas alterações são sutis para quem não faz medições ou comparações cuidadosas.

Visibilidade e horários

No Brasil, o horário exato da Lua Cheia e do perigeu varia conforme fuso e localidade. Em geral, a Lua já deverá estar cheia ao anoitecer, oferecendo condições favoráveis para quem pretende observar o fenômeno a olho nu.

Locais com pouca poluição luminosa, áreas rurais e pontos altos tendem a proporcionar melhor impressão do aumento aparente do disco lunar. Em áreas urbanas com forte iluminação pública, a percepção de brilho adicional pode ser reduzida.

Dicas práticas para observadores

  • Confira a previsão do tempo local para garantir céu limpo na noite de observação.
  • Use tripé para fotos nítidas e lentes com maior alcance focal para aproximar a imagem do satélite.
  • Faça composições próximas ao horizonte — a Lua pode parecer maior por um efeito de perspectiva.
  • Considere chegar ao local antes do pôr do Sol para montar o equipamento e testar a exposição.

Impactos geofísicos e marés

Especialistas consultados indicam que uma superlua típica não causa impactos geofísicos extraordinários. Em perigeus extremos pode haver alteração ligeira nas marés, mas a variação esperada para 4 de dezembro não é motivo de alarme para autoridades costeiras.

Monitoramento rotineiro de marés é feito por órgãos competentes, que emitem alertas quando há previsão de eventos meteorológicos ou oceanográficos que possam afetar zonas costeiras. Para a superlua de dezembro de 2025, não há expectativa de eventos incomuns relacionados à atração gravitacional lunar.

Cobertura jornalística e ciência

A cobertura internacional e nacional do evento confirma a data e o caráter do fenômeno, embora haja variação no destaque dado a possíveis efeitos sobre marés e em explicações mais técnicas. A apuração do Noticioso360 cruzou informações de agências científicas e tabelas de efemérides para fornecer contexto confiável ao leitor.

Reportagens e comunicados de instituições como a NASA ajudam a esclarecer a natureza orbital do fenômeno, enquanto serviços de astronomia pública, como o TimeandDate, trazem ferramentas para cálculo de horários locais.

Para fotógrafos e entusiastas

Fotógrafos veem na superlua uma oportunidade para registros visuais. Recomenda-se o uso de lentes teleobjetivas, ajuste cuidadoso de exposição e, quando possível, técnicas de foco manual para evitar erro de autofoco em condições de pouca luz.

Programas de planetários, observatórios e grupos de astronomia locais costumam promover atividades públicas durante superluas. Buscar essas iniciativas pode ser uma forma segura e educativa de observar o fenômeno.

Fontes

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