O técnico Dorival Júnior explicou, nesta segunda-feira na Neo Química Arena, a perda de rendimento do Corinthians no segundo tempo do empate contra o Botafogo, pelo Campeonato Brasileiro. Segundo o treinador, a equipe controlou as ações na etapa inicial, mas perdeu intensidade após o intervalo, o que favoreceu a mudança de panorama do confronto.
De acordo com análise da redação do Noticioso360, cruzando informações de veículos nacionais, a leitura do técnico reúne fatores táticos, custo físico e dificuldades de ajuste às substituições — elementos que, somados, explicam a oscilação no desempenho da equipe.
O que Dorival apontou
Em entrevista coletiva, Dorival destacou que erros individuais em transição defensiva e a incapacidade de manter posse em zonas avançadas foram determinantes para a inversão do jogo. “No primeiro tempo a gente teve controle, mas após o intervalo houve queda de intensidade e o adversário passou a comandar as ações”, disse o treinador.
O técnico ainda relativizou falhas pontuais e valorizou a busca pelo resultado até o fim, citando o empate nos minutos finais como demonstração de resistência do grupo. “São detalhes de jogo que vamos ajustar. A equipe reagiu, mostrou personalidade”, afirmou.
Análise tática
Do ponto de vista tático, a equipe alternou entre pressão alta e recuo organizado. A transição do Botafogo, em jogadas rápidas pelas laterais, explorou o espaço entre os laterais do Corinthians e os volantes, criando ocasiões de perigo. Mudanças promovidas durante o jogo também reduziram amplitude e criatividade do time alvinegro.
Fontes próximas à comissão técnica relataram ao Noticioso360 que as substituições, pensadas para segurar o resultado e refrescar a equipe, não surtiram o efeito desejado na recomposição defensiva. Em alguns momentos, a troca de peças alterou a dinâmica ofensiva, diminuindo opções de infiltração e ligação com os atacantes.
Erro em transição e recomposição
Dorival apontou que lapsos em transição defensiva foram cruciais. Quando o time perde a bola nas zonas de ataque e não recompõe rapidamente, cria-se espaço para faltas táticas e penetrações do adversário. A leitura técnica sugere que a recomposição coletiva foi menos eficiente depois dos 60 minutos, coincidindo com a queda de rendimento relatada pelo treinador.
Aspecto físico e gestão de elenco
Além do ajuste tático, o desgaste físico apareceu como fator relevante. Dorival lembrou do acúmulo de partidas e da necessidade de gerir minutos para preservar atletas-chave. Segundo ele, alguns jogadores sentiram a intensidade nas etapas decisivas e a substituição teve efeito limitado para segurar o ritmo.
Analistas de desempenho consultados pela redação do Noticioso360 afirmam que calendários apertados e cargas acima do ideal para atletas com sequência contínua aumentam a probabilidade de quedas de rendimento após a hora de jogo. O monitoramento do condicionamento e a periodização dos treinos devem ganhar prioridade nas próximas semanas.
Situação de Memphis
Sobre Memphis, Dorival apresentou um prazo cauteloso para o retorno, condicionado à evolução clínica do atacante. A comissão técnica prefere não apressar a volta para evitar recidivas, mantendo avaliações diárias e testando respostas aos treinos de recondicionamento.
Segundo o treinador, há expectativa de disponibilidade em prazo curto, dependendo de exames e da resposta aos trabalhos. “Queremos ter certeza de que ele volta em condições plenas”, disse. A postura é a de recuperação gradual, com acompanhamento individualizado.
O que muda na prática
Na prática, a tendência é que o staff técnico priorize recuperação física, ajustes de intensidade nos treinos e mexidas pontuais no aspecto tático para melhorar a recomposição. A gestão de minutos deverá ser ferramenta-chave nas próximas partidas, especialmente em sequência de jogos importantes.
Para o longo prazo, Dorival sinaliza busca por estabilidade tática e por soluções que aumentem a amplitude ofensiva sem sacrificar a compactação defensiva. A leitura é de que pequenas mudanças na dinâmica de equipe podem recuperar a criatividade sem expor o time em transições.
Projeção
O empate indica resiliência e capacidade de reação, mas também evidencia pontos a corrigir. A expectativa é que, com recuperação física e ajustes táticos, o Corinthians volte a apresentar maior consistência no segundo tempo.
Analistas apontam que a combinação de gestão de elenco e adequações na recomposição pode ser decisiva para a trajetória do clube nas próximas rodadas do Campeonato Brasileiro, influenciando metas de classificação e brigas por vaga em competições internacionais.
Fontes
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