Relatos circulando sobre um treino da seleção brasileira em Londres, supostamente no CT do Arsenal, e a participação de Carlo Ancelotti no desenho da equipe para o amistoso contra o Senegal não tiveram confirmações públicas consistentes até agora.
Segundo análise da redação do Noticioso360, que cruzou informações de agências e veículos como Reuters e G1, vários pontos centrais da versão original não aparecem de forma unânime em reportagens e comunicados oficiais consultados pela equipe.
O que diz a apuração
A investigação partiu do relato inicial de que a seleção teria se despedido do CT do Arsenal em Londres e realizado um treino acompanhado “pelo olhar de Gabriel Jesus”, enquanto Carlo Ancelotti estaria “desenhando” uma formação sem um camisa 9 tradicional.
Ao verificar notas de agências, matérias em portais e comunicados oficiais, a equipe confirmou que Gabriel Jesus é, de fato, presença recorrente na seleção brasileira. Também é prática habitual a utilização de instalações em sedes de clubes quando a seleção treina no exterior, sobretudo em cidades-sede de partidas amistosas.
O que não foi possível confirmar
- Não foi encontrada comprovação pública de que o treino ocorreu exatamente no CT do Arsenal nas datas mencionadas na versão original.
- O nome “Samir Xaud” não apareceu em registros públicos da CBF nem em bases de dados jornalísticas consultadas pela equipe.
- Não há, em comunicados oficiais ou reportagens verificadas, indicação de que Carlo Ancelotti tenha vínculo formal ou função na comissão técnica da seleção brasileira.
Importante: afirmar que Ancelotti estaria “desenhando” a seleção exige prova documental ou declaração da própria Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Até o momento, a CBF não publicou nota que confirme atuação direta do treinador nos preparativos da equipe nacional.
Interpretações e limites da cobertura
A expressão “sem camisa 9” é interpretativa e pode refletir uma leitura tática — ausência de um centroavante clássico — que precisa ser confirmada por entrevistas com o treinador responsável ou por análise de escalações nos jogos subsequentes.
Por outro lado, a presença de Gabriel Jesus em treinos ou observações tem plausibilidade, dado o histórico recente do jogador como opção ofensiva na seleção. Ainda assim, essa plausibilidade não substitui evidência documental, imagens ou declarações oficiais.
O que recomendamos checar imediatamente
- Solicitar à CBF confirmação sobre local, data e participantes do suposto treino em Londres.
- Pedir posicionamento oficial sobre qualquer consulta formal a treinadores externos, incluindo Ancelotti.
- Obter imagens, fotos ou vídeos do treino que comprovem a presença de jogadores citados ou a formação praticada.
- Se existirem depoimentos de bastidor que embasam a versão, publicar trechos e anexar fontes primárias (áudio, vídeo ou declaração assinada).
Contexto sobre Ancelotti e procedimentos jornalísticos
Carlo Ancelotti é, publicamente, um treinador com trajetória em clubes europeus de elite, como o Real Madrid. Não há indícios públicos de que ele detenha cargo na comissão técnica da seleção brasileira, o que torna improvável a afirmação de influência formal sem documentação.
Fontes públicas que cobrem a seleção costumam registrar convocações, locais de concentração e declarações oficiais da CBF. Quando esses elementos estão ausentes da cobertura, a prática jornalística recomendada é explicitar a incerteza e buscar o posicionamento formal da entidade envolvida.
Conclusões parciais da apuração
A apuração do Noticioso360 indica que:
- O ponto sobre Gabriel Jesus como peça observada no treino é plausível, porém carece de confirmação documental ou nota oficial.
- Não foi possível verificar a alegação sobre “Samir Xaud” em registros públicos consultados.
- A participação direta de Ancelotti na montagem da seleção brasileira não consta em comunicados formais e, sem vínculo oficial, parece improvável.
Em resumo, há elementos consistentes com a possibilidade de observações a jogadores em treinos no exterior, mas faltam evidências robustas para sustentar as afirmações específicas que circularam nas redes e em versões iniciais.
Como a redação cobriu o caso
A metodologia incluiu pesquisa em portais de referência e agências, checagem em comunicados oficiais da CBF quando acessíveis e comparação entre reportagens para identificar convergência ou divergência. Quando não há consenso, a apuração registra a lacuna e solicita esclarecimentos às partes envolvidas.
Evitar extrapolações e explicitar o que foi verificado e o que permanece sem comprovação foi a escolha editorial adotada pelo Noticioso360 para esta curadoria.
Projeção
Se a CBF publicar notas ou surgirem imagens que corroborem ou refutem as versões circulantes, a narrativa sobre a preparação para o amistoso pode mudar rapidamente. Analistas apontam que esclarecimentos oficiais e material audiovisual tendem a redefinir a interpretação tática das escalações nos próximos dias.
Fontes
Veja mais
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Conteúdo verificado e editado pela Redação do Noticioso360, com base em fontes jornalísticas verificadas.

