Defesa Civil amplia alerta para risco de ciclone em SC

Defesa Civil amplia alerta para risco de ciclone em SC

Alerta máximo acionado em Santa Catarina

A Defesa Civil de Santa Catarina elevou para vermelho o alerta sobre a aproximação de um ciclone que deve afetar o estado entre sexta-feira (7) e sábado (8). O comunicado aponta risco de ventos fortes, chuvas volumosas e possibilidade de deslizamentos em áreas mais vulneráveis.

O aviso foi emitido nesta quinta (6) e atinge, segundo o órgão, grande parte do Oeste, trechos da Serra, o Vale do Itajaí e setores do Planalto. Por se tratar do grau máximo de atenção, o alerta vermelho significa risco iminente à população e exige medidas preventivas imediatas.

De acordo com dados compilados pela redação do Noticioso360, cruzando informações da Defesa Civil estadual e reportagens de veículos locais, mais de 100 municípios receberam orientações para reforçar monitoramento, abrir abrigos e suspender atividades em áreas costeiras e ribeirinhas.

O que já foi determinado pelas autoridades

A Defesa Civil de SC informou que equipes estão em prontidão e articuladas com prefeituras e forças de segurança para atuar em eventuais desabrigamentos e ocorrências. Redes de monitoramento municipal foram acionadas para vigilância de encostas e pontos mais propensos a alagamentos.

Em caráter preventivo, portos e travessias podem ter operações suspensas, e houve recomendação para que moradores de áreas baixas se desloquem para locais mais altos caso as condições se agravem. A orientação é evitar viagens desnecessárias e seguir comunicados oficiais.

Risco de ventos, chuva e ressaca

Relatórios meteorológicos consultados por veículos apontam que a interação entre o sistema ciclônico e uma massa de ar frio pode intensificar chuvas e aumentar a altura das ondas no litoral, elevando o risco de ressaca. Modelos divergem quanto à distribuição dos maiores impactos.

Algumas projeções indicam maior concentração de chuva no Oeste e no Vale do Itajaí, com ventos intensos e risco de deslizamentos nas partes mais íngremes. Outros modelos destacam impacto estendido à faixa litorânea, com impacto em comunidades costeiras e em infraestrutura portuária.

Medidas sugeridas à população

A Defesa Civil e prefeituras locais recomendam preparação de kits de emergência com documentos, remédios e água potável. Moradores devem amarrar objetos soltos, assegurar telhados quando possível e manter canais de comunicação abertos com vizinhos e autoridades.

Evite travessias em áreas alagadas e não subestime a elevação rápida do nível de rios e córregos. Atenção especial deve ser dada a idosos, crianças e pessoas com mobilidade reduzida: verifique rotas de acesso a abrigos e pontos de apoio municipal.

Atuação das prefeituras e abrigo

Prefeituras nas regiões sob maior risco intensificaram inspeções em áreas de risco e mapeamento de abrigos. Em algumas cidades, pontos de apoio e ginásios foram colocados em prontidão para receber deslocados, caso necessário.

As equipes locais também vêm reforçando a remoção de árvores e desobstrução de vias em áreas urbanas, além de monitorar barragens e estruturas que possam representar risco de rompimento ou vazamentos durante chuvas intensas.

Diferenças entre modelos meteorológicos

Especialistas consultados por veículos de imprensa destacam que incertezas em modelos meteorológicos são comuns em sistemas de transição como este ciclone. Pequenas mudanças na trajetória e na intensidade podem alterar substancialmente quais municípios sofrerão os maiores impactos.

Por isso, a redação do Noticioso360 ressalta a importância de acompanhar atualizações oficiais e boletins meteorológicos nas próximas 24 a 48 horas, quando a definição do trajeto do sistema deve ficar mais nítida.

O que o cidadão deve fazer agora

1. Mantenha-se informado por canais oficiais da Defesa Civil de Santa Catarina e pelas prefeituras municipais.
2. Prepare um kit de emergência com documentos, medicamentos e itens essenciais.
3. Evite deslocamentos desnecessários e siga orientações sobre abrigos.
4. Proteja objetos soltos e desligue redes elétricas em situações de risco de inundação.

Esses passos simples ajudam a reduzir riscos individuais e permitem respostas mais rápidas das equipes de resgate em caso de ocorrências.

Comunicação e redes de apoio

Autoridades reforçam a necessidade de manter linhas de comunicação ativas com vizinhos e redes comunitárias. Voluntariado organizado por prefeituras e organizações não governamentais pode ser acionado para apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade.

Em cidades costeiras, a recomendação é afastar-se imediatamente de áreas de ressaca e buscar áreas mais altas até que as condições sejam consideradas seguras pelas autoridades.

Situação atual e próximos passos

Até a publicação desta matéria não havia registro consolidado de desalojados ou vítimas em decorrência do evento — o comunicado oficial tratou de riscos e recomendações preventivas. As equipes do estado seguem em vigilância e podem atualizar orientações conforme a evolução do sistema.

O governo estadual mantém canais abertos para informações e orientações emergenciais. Prefeituras locais também devem divulgar procedimentos e endereços de abrigos sempre que necessário.

Como acompanhar as atualizações

Aconselha-se acompanhar o site e as redes sociais da Defesa Civil de Santa Catarina, bem como os perfis oficiais das prefeituras afetadas. Veículos de imprensa locais e nacionais também tendem a atualizar boletins com mapas de risco e avisos de interrupção de serviços.

Além da prevenção imediata, a preparação para os dias seguintes inclui checar infraestrutura particular, como sistemas elétricos e reservatórios, e seguir as orientações das equipes técnicas sobre retorno às áreas afetadas.

Fontes

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