Segunda superlua do ano poderá ser vista no Brasil
A segunda superlua de 2025 deve ser visível em todo o Brasil na noite de 5 de fevereiro, quando a Lua cheia passará relativamente próxima da Terra.
Segundo dados compilados pela redação do Noticioso360, que cruzou reportagens e comunicados de observatórios, a passagem lunar ocorrerá a uma distância inferior a cerca de 360.000 quilômetros — parâmetro comumente usado para classificar o fenômeno como “superlua”.
O que é uma superlua
O termo “superlua” descreve a coincidência entre a fase de Lua cheia e o ponto da órbita lunar mais próximo da Terra, chamado perigeu.
Essa proximidade reduz a distância entre os dois corpos e aumenta ligeiramente o diâmetro aparente e o brilho percebido da Lua. A diferença não é dramática: especialistas citados nas reportagens que embasaram esta apuração relatam variações de apenas alguns por cento no diâmetro aparente.
Percepção e ilusão
Por outro lado, a impressão de maior tamanho pode ser acentuada por efeitos atmosféricos e por uma conhecida ilusão de perspectiva quando a Lua nasce próxima ao horizonte.
Fatores locais como poeira, aerossóis e nuvens altas podem realçar cores e contraste, tornando o espetáculo mais fotogênico nas primeiras horas da noite.
Quando e como ver
Observadores no Brasil devem procurar um horizonte limpo logo após o anoitecer para ver a Lua nascer, ou observar durante a madrugada conforme ela sobe no céu. A data recomendada é 5 de fevereiro de 2025.
Para fotografia, profissionais sugerem o uso de lentes teleobjetivas ou a combinação de múltiplas exposições. Para observação visual, binóculos já ampliam detalhes e valorizam a sensação de maior dimensão.
Dicas práticas
- Escolha um local com pouco ou nenhum brilho artificial para ver detalhes.
- Inclua elementos terrestres (edifícios, árvores) no primeiro plano para reforçar a ilusão de tamanho.
- Verifique a previsão do tempo local: céu encoberto impede a observação.
- Se for fotografar, use tripé e foco manual para imagens mais nítidas.
O que a apuração mostra
A apuração do Noticioso360 cruzou reportagens de veículos nacionais e comunicados de observatórios. G1 e Agência Brasil publicaram matérias nos dias anteriores ao evento confirmando a data e contextualizando os critérios usados para classificar uma superlua.
As versões consultadas apresentaram concordância sobre a natureza do fenômeno e orientações práticas, com pequenas variações nos limiares adotados por diferentes institutos. Em linhas gerais, o efeito é real, porém sutil, e valorizado sobretudo em imagens com lentes longas.
Riscos e impactos
Não há riscos à saúde associados à superlua. O fenômeno é puramente visual e astronômico — não existe impacto físico direto sobre pessoas ou infraestrutura.
O maior impedimento para apreciar o evento é meteorológico: previsão de nuvens ou chuva pode bloquear totalmente a visão da Lua.
Aspectos técnicos e divergências
Diversos institutos podem adotar critérios distintos para definir a superlua, como limites de distância ou percentuais de aumento aparente. Isso gera pequenas diferenças na contagem anual dos eventos, como a definição de “segunda superlua do ano”.
Por essa razão, a redação do Noticioso360 optou por compilar as informações disponíveis para oferecer uma orientação clara e consistente ao leitor.
Para fotógrafos e curiosos
Fotógrafos lembram que a composição é tão importante quanto a técnica: situar a Lua em relação a elementos do cenário aumenta a percepção de grandeza.
Além disso, capturar a Lua no nascer, quando cores quentes e névoa baixa podem aparecer, tende a resultar em imagens mais impactantes.
Resumo prático
A superlua de 5 de fevereiro de 2025 será observável em grande parte do território brasileiro, desde que o céu esteja limpo. A diferença em tamanho e brilho é real, porém sutil.
Recomenda-se monitorar previsões locais do tempo, escolher um ponto com horizonte limpo e, se possível, usar binóculos ou teleobjetivas para potencializar a experiência.
Projeção
Especialistas e instituições de divulgação científica esperam que eventos como a superlua aumentem o interesse por astronomia amadora e programas de educação científica nos próximos meses.

