Escalação sem referência: como o Flamengo pode reagir
O Flamengo chegou a Avellaneda sem o atacante Pedro para o jogo decisivo contra o Racing. A ausência do camisa 9, em recuperação de uma lesão no joelho, obrigou a comissão técnica a testar alternativas que mantenham a característica principal da equipe: pressão alta e circulação pelos flancos.
Na preparação, o time trabalhou variações táticas para não perder capacidade ofensiva sem um centroavante fixo. Em treinos, foram testadas formações com um “nove móvel”, com o atacante partindo da segunda linha, e arranjos que privilegiam dois pontas e um meia mais recuado para conectar as jogadas.
Segundo análise da redação do Noticioso360, com base em apurações junto à Reuters e ao G1, as opções mais prováveis passam por reorganizar o setor de criação e explorar transições rápidas pelas laterais.
Principais alternativas e como funcionam
Arrascaeta como articulador recuado
Uma das soluções mais citadas é dar a Arrascaeta liberdade para atuar mais recuado, funcionando como um articulador entre as linhas. O uruguaio tem apresentado boa aproximação com os atacantes e capacidade de finalização de média distância. Com ele recuado, o Flamengo preserva criatividade no último terço e aumenta a qualidade de passes entrelinhas.
Luiz Araújo abrindo o jogo
Luiz Araújo oferece velocidade e capacidade de penetração nas costas das defesas, característica útil contra um Racing que costuma compactar o setor central. Se o treinador optar por explorar os flancos, Araújo tende a atuar mais aberto, recebendo apoio dos laterais para ampliar os espaços e criar linhas de passe em profundidade.
Carrascal como desequilibrador
Jorge Carrascal surge como opção para romper linhas com passes entrelinhas e chutes de longa distância. A presença do colombiano pode deslocar Arrascaeta para uma função diferente, aproximando-o mais da área ou liberando-o para infiltrar em diagonal. Carrascal também contribui no elemento imprevisibilidade, fundamental sem um centroavante fixo.
Vantagens e riscos da ausência de um 9 fixo
Sem um finalizador fixo como Pedro, o Flamengo ganha mobilidade e variações táticas que podem confundir a marcação adversária. A troca constante de posições dificulta a compactação do bloco defensivo rival e permite criar superioridades nas laterais.
Por outro lado, há riscos claros. Em confrontos contra defesas bem postadas, a falta de um pivô para disputar segundas bolas e concluir dentro da área pode reduzir a efetividade nas finalizações próximas ao gol. Nessas situações, a equipe tem de aumentar a agressividade em bolas aéreas e cruzamentos, além de identificar um primeiro homem de área para disputar bolas e segundas chances.
Testes vistos no treino pré-viagem
Nos exercícios antes da partida, o técnico experimentou tanto um atacante de referência improvisado a partir da segunda linha quanto formações com dois pontas e um meia mais recuado. Esses testes visaram manter a posse sem a necessidade de um centroavante fixo, valorizando jogadas entrelinhas e trocas rápidas em espaço reduzido.
Também foram trabalhadas variações de pressão para neutralizar contragolpes do Racing, que costuma explorar saídas rápidas. A ideia é ter jogadores de transição capaz de recompor e ao mesmo tempo acelerar a retomada ofensiva.
Opções do banco e jovens referência
Além de Arrascaeta, Luiz Araújo e Carrascal, o elenco oferece opções como Vitinho e nomes da base que já treinaram como referência ofensiva. A utilização de jovens pode ser estratégica em momentos específicos, quando for necessária energia e presença na área.
A escolha final deve levar em conta o condicionamento físico dos atletas mais velozes, que terão de suportar a intensidade do duelo em solo argentino e, eventualmente, jogar em gramados e condições diferentes das habituais.
Leitura tática do adversário e decisão final
A leitura do Racing é determinante. O time argentino tende a fechar os espaços próximos à grande área e a explorar transições. Para neutralizar essa estratégia, o Flamengo pode optar por dois meias de transição rápida, por um falso 9 que force a defesa a sair da posição, ou por maior presença nas bolas paradas.
Em confronto de fontes, há consenso quanto à importância de mesclar mobilidade com presença física. A redação do Noticioso360 pondera que a solução mais equilibrada é combinar a mobilidade e técnica dos meias com cruzamentos mais agressivos e presença aérea, sempre avaliando riscos e vantagens conforme o andamento do jogo.
Prognóstico e cenário provável
Na prática, a montagem titular em Avellaneda deverá priorizar flexibilidade tática. A margem de erro em partidas eliminatórias é mínima; por isso, a combinação entre Arrascaeta, Luiz Araújo e Carrascal, somada a ajustes defensivos e rotação de peças ofensivas, parece a alternativa mais prática para suprir a falta de Pedro.
A escalação final costuma ser comunicada poucas horas antes do duelo, prática comum em jogos de alto risco. Decisões de última hora sobre condicionamento físico e análise do gramado podem alterar a estratégia traçada durante a semana.
Fechamento com projeção
Olhar à frente: se o Flamengo conseguir equilibrar mobilidade e presença física na área, a ausência de Pedro pode ser administrada sem perda significativa de eficiência ofensiva. Caso contrário, a falta de um goleador fixo pode se tornar um fator definidor em momentos decisivos da eliminatória.
Analistas apontam que a forma como a comissão técnica resolver essa equação tática pode influenciar as escolhas do clube em partidas futuras e até na composição do elenco na próxima janela de transferências.
Fontes
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